segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Natal e Ano Novo

Espero que todos tenham sido agraciados com um fraterno abraço pela passagem do Natal 2016. Esqueçamos esse ano conturbado que assolaram milhares de pessoas principalmente do Brasil. Milhões de desempregados que estão desanimados pela situação que nos encontramos. Espero que em 2017, nos unamos para prosseguirmos na nossa luta e que todos sem exceção sejam concedidos pelos seus pedidos através do nosso pai maior. Portanto teremos que nos reinventar e fazer com maior praticidade nossas atividades diárias acreditando que todos conseguirão a um lugar ao sol. A perseverança e obstinação sempre precede aos nossos desejos. Se o sol nasce para todos, logicamente terá que brilhar para todos.
Um ótimo Ano 2017.

Princesinha

Todos os dias caminho pela orla, e às vezes molho os meus pés na areia macia. De vez em quando vejo os tatuís frenéticos revolvendo a agua para apreciar sua beleza e mergulhando novamente. Recebe de todos os lugares varias pessoas nacionais e internacionais. E a beleza se concentra em todos os postos, sem exceção. Às vezes ela sofre também de forma negativa nos noticiários denegrindo a sua imagem com arrastões, assaltos, tiroteios. Internacionalmente conhecida até pelos poetas, abriga grandes eventos compartilhados com o mundo. O mar tem uma rainha, mas a princesinha sempre será questionada e admirada, afinal ela será sempre eterna. Sempre será um bom lugar para passear. Berço da bossa nova, onde varias canções foram eternizadas o bairro traz boas arrecadações em redes hoteleiras, restaurantes, etc, onde os proprietários desses estabelecimentos se desdobram para que os clientes se sintam em casa. Essa é a minha, a nossa Copacabana, que sempre será a nossa princesinha, onde abriga a maior quantidade de idosos do município. ”Copacabana” eu sempre hei de amar!


quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Sozinho, com os filhos.



Nunca estive sozinho. Sempre estive com Deus. 
Sempre estive com meus filhos. Nunca me neguei em participar de suas vidas.
Filhos nascem para o mundo. O que é o mundo? 
O mundo para mim são os ensinamentos, valores familiares, a decência, a dignidade, a determinação, o comprometimento entre outros, que se choca com as atitudes e pensamentos daqueles que entendem que a sua vida deverá seguir da forma que melhor lhe convier. Mas se eles errarem ou pensarem que está certo quem será eu para julgá-los, o mundo sempre será o juiz das abnegações.
Esse "nunca e sempre" me acompanharão quaisquer que sejam as opiniões de meus filhos. E Deus sempre estará comigo e com eles já que ele nos deu o mundo.

                                                                      

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Sem querer

Eu quero estar contigo. Eu queria me desculpar. Quisera eu retornar ao tempo. Eu quererei ou quereria, agora não vem ao caso. Talvez você ache que eu queira uma resposta sincera. Se eu quisesse poderia estar mentindo e tentaria tudo novamente, mas só quando você quiser. Queira ou não queira, tudo terá razão. Para você querer, eu continuo querendo embora eu não seja mais o seu querido. Indicativo, conjuntivo, imperativo, gerúndio é passado. (Em homenagem a minha filha Aline).

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Bom dia!

Todo dia é sempre assim. Eu me levanto, escovo os dentes, tomo o meu café com o pãozinho quentinho preparado com muito carinho pela minha esposa e ponho-me a ler as notícias em redes sociais. Todas as notícias sem exceção são reportadas com muita expectativa e também com sentimento de descontentamento pela maioria dos repórteres. Uma delas são as manobras políticas com relação a aprovação de medidas que se supõem melhoras para a nossa nação. Acontece que pelo processo eletivo fomos nós que colocamos essas pessoas lá na Câmara Federal. Esses, nós não podemos chamar de cidadãos, pois só aprovam medidas para se livrarem dos percalços da justiça em sua maioria covardes, antidemocráticos. E com precisão o nosso Ministério Publico distribui fartos materiais que são publicados a cerca de desvio de recursos de que tanto precisamos. Então é desencorajador assistirmos a tudo isso sem declinarmos uma opinião, que também não seria relevante a esses malfeitores de decisões. Fica aqui a minha indignação, juntamente com a maioria da população brasileira que assistiu ao apagar das luzes, aproveitando-se de um evento de comoção nacional, em relação a perda de vidas no trágico acidente aéreo na Colômbia, onde perdemos jogadores, repórteres, membros da comissão técnica, convidados e tripulantes, a aprovarem uma lei capenga, retirando poderes da justiça que tanto engrandecem e prestando com muita veemência e sagacidade um ponto final à corrupção. Quando a luz do sol vai embora, penso que as notícias também se esgotaram. Ledo engano. Aí são noticiadas mortes de policias em confronto com meliantes, mortes por disparos à esmo atingindo inocentes, sequestros, brigas de transito, milícias, invasão de traficantes dominadas por outra facção, assaltos, etc.
À noite ao me deitar rezo para que se acabe com toda essa estrutura do mal instalada nesse nosso Brasil. Eu já tenho netos, mas estou preocupado com os meus futuros bisnetos e francamente torço para que não sintam este sofrimento desencadeado por más administrações. Caso esse organograma ilegal se perpetue eu estarei no céu rezando mais uma vez e sempre desejando mais um bom dia! 


quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Tragédia do time da Chapecoense

É muito difícil aceitar a dor da perda, principalmente quando inesperada. Essa tragédia que se abate sobre o Brasil com a ceifada de vidas de uma equipe de futebol que despontando como uma grande promessa, inclusive em sua primeira campanha internacional, jornalistas e tripulantes. Desejo muita força para aquelas pessoas próximas daqueles que partiram. A dor desses é muito grande. Muita luz para aqueles que nos deixaram neste momento. Eu estive em Chapecó nos anos 70, precisamente na casa do meu irmão Cândido, que hoje é funcionário do Banco do Brasil, aposentado, e sempre fui muito bem recebido pela população daquela grande cidade. Naquela época eu frequentava a Associação dos Empregados do Banco do Brasil e também tratado com cordialidade e respeito naquela entidade como também em vários lugares em que estive. Portanto registro aqui o meu conforto a todos residentes nessa excelente cidade e familiares, ora absortos com esse horrível acontecimento  e desejando a todos que suportem essa dor em seus corações. Força Chape!



segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Desabafo

Agora que ela foi embora eu posso me desabafar...
Nunca fui covarde, mas esqueci do verbo amar...
Ela sempre me tratou mal, sempre me humilhou...
Eu a tratava com muita delicadeza....
Esta tão exagerada que fazia ciúme até a dama da alta nobreza...
Permiti a minha consciência, amá-la, deseja-la e até esposá-la....
Ela achou que com a minha impertinência...
Tudo acabasse como se acaba um relacionamento... Distancia!
Então sempre escutei palavras duras e severas do meu comportamento...
Eu sei que ela não voltará mais, como também a angustia de ser menosprezado...
Hoje só me resta este consolo. A alegria! Aos poucos deixa de enrijecer a minha face...
Se ela um dia, encontrar o seu par ideal...
Será natural que sentirá saudades de mim...
Mas carregará sozinha a triste verdade...
A fraqueza do seu amor desmitificado...
Será com certeza a descoberta do verbo apaixonar.
Que um dia a fará despertar...

E quanto a mim... Desabafar...

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Dia das crianças

Parabéns a todas as crianças!

Todos nós já fomos crianças. O mundo mudou e com essa mudança, os hábitos familiares. A educação tem vários sentidos que são delineados e marcantes por cada família, e a criança se perde nessas distribuições de ensinamentos comportamentais de cada individuo. Quando surgem os problemas, que geralmente espocam nas instituições de aprendizado é que se analisam os perfis das crianças envolvidas que geralmente tem alguma carência de personalidade tanto no convívio como nas suas atitudes. Portanto hoje seria um bom dia para refletirmos sobre essas e outras situações no tocante as suas aflições e desejos, tratando-as com respeito e muita seriedade de discernimento sobre o que é certo e o que é errado a fim de contribuirmos para uma transformação juvenil correta e relevante para a sua preparação sem ressentimentos e culpas de ter falhado em suas educações.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Desilusão

Desilusão
                                                                                                                                                               Sei tudo sobre você.... Sei tudo sobre a sua vida... Sei também que você não me quer. Eu somente não sei o porquê. Fiz de tudo para tê-la a meu lado. Hoje só encontro o travesseiro e o seu perfume que exala do nosso quarto. E contrariamente ao que penso, você me deixa  saudade e não renuncio ao seu objetivo de algum dia encontrá-lá. Na realidade eu me exponho e penso algum dia ouvir de você sem queixumes que o meu amor foi fracassado.

domingo, 9 de outubro de 2016

Desilusão de carnaval


O bloco passou
E ele ficou abatido no chão.
E com ele ficou a ilusão  do carnaval.  
Morreu assim sem protestar.
Foi traição, não sei. 
Foi traição, não sei.
Porque chora Guiomar.
Porque chora Guiomar                         P                           
Agora ninguém sabe.
Agora ninguém viu.
Só sei dizer que alguém sentiu a dor.
Chorou copiosamente.
É o drama de quem sente a desilusão. 
(Homenagem ao Tio Haroldo).

Lágrimas

  Lágrimas                                                                                                                                                    

Tentei chorar ontem a noite. Senti uma agonia no meu peito. Acordei com a chuva batendo em minha janela e levantei-me da cama para observar os pingos, que vinham em minha direção. Formavam  desenhos retorcidos em razão do vento que mudavam freneticamente com a velocidade da ventania. Neles observei também que são parecidos com as gotículas que saem dos nossos olhos. Quanto maior a intensidade maior será a nossa palpitação. A água da chuva com certeza vai secar, mas as lágrimas encardidas me marcarão e não limpará os desgastes da minha solidão.

Mãe

Minha eterna lembrança sobre mamãe começa na idade infantil, às vezes íamos ao cinema, lembro-me até do primeiro filme a que assistimos “E o sangue semeou a terra”. Frequentávamos as casas de parentes e por diversas vezes íamos à feira, sempre aos domingos, e era lei fazermos uma visita ao tio Chiquinho e a tia Mercedes. Às vezes o meu primo Aírton ficava na cozinha fazendo alguns petiscos e nos chamava para provarmos a sua iguaria “rins de boi com gosto de xixi” e quando retornávamos da feira com a bolsa abarrotada de legumes, hortaliças e frutas a caminho de casa era praxe passarmos em frente ao “Big Bar”, onde através de uma máquina barulhenta, saia em forma de cilindro o tão esperado sorvete que os irmãos Cândido, Marco, Almir ou eu, dependendo de quem fosse à feira, consumíamos com muita vontade. Enfim muitas recordações e que hoje compreendo a luta que foi criar os seus filhos. Como toda dona de casa exemplar, ouvíamos frequentemente a vassoura roçando em todos os cômodos da casa e nos apressávamos para tirar as pipas debaixo da cama, senão era lixo na certa. Trabalhava arduamente, nas tarefas caseiras e na parte externa da nossa residência também, pois, o nosso terreno era bem grande e tinha bastante plantação de frutas. Por sermos ainda pequenos, cabia a ela a árdua tarefa da limpeza. Recebíamos também, vários parentes em nossa casa. Apaziguadora, exemplo de paciência e bondade, nunca deixou de partilhar a sua ajuda com os parentes mais necessitados. Era exigente e muito dedicada a sua família. Fazia questão de saber onde os seus filhos estavam. Os meninos tinham que pedir para jogar futebol. Na maioria das vezes delegava atribuições a seus filhos, que sempre foram cumpridas à risca. Agora com a sua partida percebo hoje que todos os ensinamentos dado pela senhora surtiram efeitos em nossas vidas. Obrigado Moema, nossa mãe, pela sua missão: Alice, Candido, Angelo, Marco, Almir, Angela, Ana, André e Telma. (Homenagem de seus filhos).


sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Vida e morte de aposentado

É muito triste ser aposentado no Brasil. Principalmente os que dependem do INSS. O que deveria ser um prêmio torna-se castigo. Falo em nome também de pensionistas. O aposentado não pode fazer greve e se fizer de fome, com certeza morrerá às mínguas. O momento da aposentadoria coincide, como é natural, com o envelhecimento, com o aparecimento de doenças e, consequentemente, com um incremento substancial nas despesas medicas, para as quais os proventos são insuficientes. O que agrava a questão no Brasil, além da perda do valor de compra dos benefícios, e a péssima qualidade dos serviços públicos, que nos obrigam a recorrer à prestação privada, muito  onerosa. É o que ocorre com a saúde, por exemplo. Há  casos de aposentados que comprometem mais da metade do que percebem apenas com planos de saúde. Todavia, o Brasil não consegue, através de suas forças politicas, enfrentarem e equacionar a questão. Vamos empurrando com a barriga, assim como fazem com as demais questões nacionais. É uma pena encurtar a vida de aposentado com uma simples canetada, arrancando os nossos direitos, já que os deveres foram cumpridos e com muito suor e lágrima. E aos que sobreviveram nesse dia 24/01/2016, os meus respeitos e ansiando uma vida melhor a todos, aposentada e pensionista. 


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Não quero mais sofrer

Não quero mais sofrer.
Chega! Quando você foi embora, eu fiz uma promessa.
Trancafiei o meu coração e joguei no abismo essas chaves sem cópia.
Fiz suas malas. As lembranças! Acondicionei-as uma por cima da outra e delicadamente coloquei também os nossos passatempos e os grandes momentos de nossa vida.
Sem refletir você jogou tudo fora, pôs tudo perder.
No jogo do amor há regras a serem cumpridas.
E nesse jogo a sorte não nos sorriu.
Saímos perdedores dessa relação.
Nem eu nem você conseguimos suportar o brilho de nossos olhares.
E o destino mais uma vez me fará fugir.
Lugares que ainda não conheci me aguardam.
Independente do que vier.
Um novo amor deverá surgir para você em nova estação.
Porque haverá muitos verões que encontros e desencontros se confrontarão.
E eu aqui no meu cantinho, descobrirei cada vez mais que se o amor não for de verdade, a nostalgia desse tempo não me fará mais sofrer, porque eu quero só viver.
Sentimentos os ventos levam.
E quem sabe um novo amor encontrar, para dissipar de vez esse dissabor.
Porque esse nosso amor de inverno, foi um verdadeiro inferno.

Mensagem do Papa Francisco

Segue abaixo a linda mensagem do papa Francisco para o mundo. E que todos nós reflitamos os sentimentos natalinos, independente de credo ou religião.

O Natal costuma ser sempre uma ruidosa festa; entretanto se faz necessário o silêncio, para que se consiga ouvir a voz do Amor. Natal é você, quando se dispõe, todos os dias, a renascer e deixar que Deus penetre em sua alma. O pinheiro de Natal é você, quando com sua força, resiste aos ventos e dificuldades da vida. Você é a decoração de Natal, quando suas virtudes são cores que enfeitam sua vida. Você é o sino de Natal, quando chama, congrega, reúne. A luz de Natal é você quando com uma vida de bondade, paciência, alegria e generosidade consegue ser luz a iluminar o caminho dos outros. Você é o anjo do Natal quando consegue entoar e cantar sua mensagem de paz, justiça e de amor. A estrela-guia do Natal é você, quando consegue levar alguém, ao encontro do Senhor. Você será os Reis Magos quando conseguir dar, de presente, o melhor de si, indistintamente a todos. A música de Natal é você, quando consegue também sua harmonia interior. O presente de Natal é você, quando consegue comportar-se como verdadeiro amigo e irmão de qualquer ser humano. O cartão de Natal é você, quando a bondade está escrita no gesto de amor, de suas mãos. Você será os “votos de Feliz Natal” quando perdoar, restabelecendo de novo, a paz, mesmo a custo de seu próprio sacrifício. A ceia de Natal é você, quando sacia de pão e esperança, qualquer carente ao seu lado. Você é a noite de Natal quando consciente, humilde, longe de ruídos e de grandes celebrações, em silêncio recebe o Salvador do Mundo. Um muito Feliz Natal a todos que procuram assemelhar-se com esse Natal.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Lembranças de festas natalinas


É bom recordar as esperadas festas natalinas. Lembro-me que quando criança meus irmãos e eu ficávamos alegres com o mês de dezembro, por duas razoes: Primeiramente o resultado das provas finais que sempre saíam na primeira quinzena e de acordo com as notas, o povo já ia para a galera em alusão ao seu “boneco”, da Escolinha do professor Raimundo. Meus irmãos e eu  nunca fomos reprovados e sequer ficávamos em segunda época, portanto íamos brincar. Mas reportando-me as festas de fim de ano, fazíamos um grande alvoroço com a armação da arvore de Natal em nossa casa e também na casa da vovó Lucia. A árvore da vovó era maior que a nossa, com varias bolas e muitos penduricalhos. O meu avô Agenor colocava o setenta e oito rotações na vitrola e ouvíamos muitas e repetidas vezes as musicas de Natal. Lá em casa quando a mamãe descascava o abacaxi, eu tinha o cuidado de lavar um vidro e colocava as cascas junto com agua e enterrava a garrafa por trinta dias. Depois desse prazo eu retirava a garrafa da terra e fazíamos uma festa com o líquido fermentado, já no mês de janeiro do ano seguinte. No Natal recebíamos vários presentes em especial aguardávamos o do Tio Haroldo, funcionário do Banco do Brasil, portanto com o poder aquisitivo maior, e que esperávamos com muita ansiedade. Graças a Deus a nossa ceia era completa, mas o mais importante era o valor de família que nos unia cada vez mais. Agora todo o dia 31 de dezembro, tínhamos que disputar no “par ou impar”, para acompanhar a minha avó que era presença constante no almoço de aniversário de sua irmã Guiomar, que morava em Marechal Hermes, bem próximo ao hospital Carlos Chagas. Como eu não tenho muita sorte em jogo, algumas vezes era obrigado a acompanhar a minha avó nesse evento. Lá não tinha criança, então eu ficava sozinho no portão vendo os ônibus, carros e ambulâncias passarem, e ao mesmo tempo rezando para que a minha avó retornasse, porque íamos e vínhamos de lotação que demorava a chegar no ponto e eu ainda queria soltar pipa, aproveitando um pouquinho do resto da tarde. À noite tinha novamente o encontro de família, dessa vez com amigos de meus pais e avós para o tão aguardado rompimento do ano. O que era penoso para mim, hoje é saudade.


segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Perdão

Você me perdoa...
Eu não consigo ficar longe de você...
Nunca mais baterei a sua porta para implorar o meu perdão...
Eu juro que esse é o meu ultimo pedido...
E nessa dor que em meu peito invade...
Fico subjugado a um só pensamento...
Desespera-me cada vez mais...
Eu sei que errei, peço-lhe desculpas...
Desculpe-me por eu ter tido esses sonhos...
Desculpe-me por sofrer junto com você...
Agradeço muito por você estar presente em minha vida...
Onde quer que você esteja...
Em todos os meus caminhos...
Se você for embora, eu sentirei a sua falta...
Mas só você me traz felicidades...
Perdoa-me mais uma vez “saudade”.

Amor sem limites

Sempre foi assim ou será o meu fim?
Quando eu me aproximo você foge.
Quando eu a persigo, você se esconde.
Quando eu a vejo, você vira o olhar.
Quando eu tento falar algo, você finge não me ouvir.
Se eu mudasse de tática, talvez você me correspondesse.
Se eu pudesse vê-la sorrindo, mesmo zombando de mim.
Melhor seria esse sonho continuar assim.
Se eu ao menos tivesse uma resposta ou uma palavra amiga.
Talvez eu acalmasse os meus sentimentos.
Mas não, o destino não bateu a minha porta.
Você partiu. Partiu também o meu coração.
E eu nunca saberei dizer se essa desilusão.
Foi tudo para ser assim.
Só sei dizer que agora me resta sonhar.
E quem sabe um dia.
Este grande amor recordar.

sábado, 19 de dezembro de 2015

Sorriso ao amor

Sorrio quando choras.
Sorrio quando me agrides.
Sorrio quando gritas.
Sorrio quando te apavoras.
Sorrio quando cantas.
Sorrio quando te enervas.
Mas se sorris quando me distraio.
E sorris também quanto a meu choro e canto.
Encanto-me cada vez mais e sem tristeza.
Que esse amor em nós vem das profundezas.
Que risos nenhum hão de separar.
E quando sorrirmos juntos por esses comportamentos.
Este nosso grande amor sempre será argumento.
De um novo sorriso a reclamar.
E o infinito amor do meu sorriso.
Fá-lo-á acalmar.

Marcha do Apoloca


MARCHINHA EM HOMENAGEM AO MEU FILHO CAÇULA AUGUSTUS.



                                         MARCHA DO APOLOCA



ÍNDIO VIVE NA OCA.

EU MORO COM O MEU APOLOCA.

ÍNDIO VIVE NA OCA.

EU MORO COM O MEU APOLOCA.

NÃO VEM QUE NÃO TEM.

NÃO VEM QUE NÃO TEM.

O APOLOCA É MEU NENÉM.

NÃO VEM QUE NÃO TEM.

NÃO VEM QUE NÃO TEM.

O APOLOCA É MEU NENÉM.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Esmolas em sinais

Outro dia, passando pela rua, vi uma criança no semáforo pedindo esmolas. Ao fundo, tinha uma mulher sentada com uma garrafa de cerveja sobre a mesa. Assim que o sinal abriu a criança saiu correndo em direção à mulher, na mesma calçada, e a entregou o dinheiro amassado juntamente com moedas. Já eram doze horas e eu me perguntei: Será que aquela criança frequenta a escola? Estaria aquela criança com fome? Homens e mulheres indiscriminadamente usam crianças para pedir esmolas às pessoas, que sensibilizadas com a chegada do Natal cometem esse erro que não ajuda em nada para acabar com essa prática perniciosa. Eu estacionei o meu carro em uma rua próxima e fui lá conferir, pois com a chegada do fim de ano e férias escolares, cresce a demanda de trabalho para os pais e folga para as crianças. Em alguns casos alguns preenchem os seus tempos com atividades informais, outros levam os pequenos para as esquinas onde há grande fluxo de carro com um único objetivo: pedir esmolas. Perguntei ao menino o que ele fazia naquele cruzamento sozinho e obtive a confirmação que a senhora que estava ao longe bebendo cerveja era a sua mãe, e que ela não permitia conversa com estranhos para não atrapalhar a atividade e pasmem a criança estava sem estudar a cerca de dois anos. Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, os responsáveis pelos pedintes não seguem a lei conforme os artigos abaixo:
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art. 70. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente.
Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:
I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;
II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;
III - em razão de sua conduta.
Seria muito bom que as leis nesse país fossem cumpridas.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A diferença entre Mariana e Brasília

Coitados dos moradores que perderam tudo, lá em Mariana. Perderam famílias, perderam as preciosas lembranças de ente queridos. Perderam as suas identidades. Mas uma coisa o povo não perdeu. “A fé”. Toda a lama foi para o mar, e nos escombros com máquinas e cães farejadores ainda continuam a encontrar corpos. Enquanto isso lá em Brasília, a lama avança lentamente. Todos os dias, assistimos os noticiários envolvendo alguns dos poderes constituídos nessa perversa ideia de dilapidar ou subtrair o erário público. A polícia federal farejando passo a passo o dinheiro da corrupção tenta deslindar esse ninho de maracutaias que se alinham com essa corrente dos envolvidos, e a cada dia encontra uma intromissão com relação aos réus da lava-jato. Assim como os habitantes de Mariana, eu não perdi a fé. A lama que hoje se hospeda em Brasília não tem hora para escoar. Desejo que o judiciário encontre os verdadeiros culpados e que eles também percam todos os seus valores materiais e monetários devolvendo ao nosso patrimônio o que foi tomado. Lá em Mariana a lama seguiu para o mar e em Brasília, em breve, lentamente, para o Paranoá.

sábado, 28 de novembro de 2015

"Haja tempo"

O meu tempo não sei onde anda.
Eu seguirei o meu destino sem esperá-lo.
Sem contratempos, os tempos perdidos serão recuperados.
Por isso não perco tempo.
Não tenho tempo a perder.
Só me resta contemporizar.
Que em qualquer tempo da minha vida, levará tempo para o tempo me levar.

                                                                      

" Brasil! Absolutamente verdade!"

Quem disse que tem a verdade absoluta, pode absolutamente não ter com precisão a informação da verdade. Pode ser que na verdade nada é incondicionalmente certo, mas não é verdade que todas as afirmações são semelhantemente presumíveis. Aqui no Brasil estamos nessa situação. A verdade e a mentira caminham juntas. E nesse enigma em que nos encontramos, acreditamos nas mentiras e verdades de nossos políticos.  Não havendo claridade nas informações em delações premiadas, e defesas convictas de réus investigados, seguimos na escuridão sem perspectivas de encontramos uma luz nesse longo túnel em que nos encontramos. Mas eu sempre acredito na verdade. O tempo ainda será o senhor da razão, mesmo que ela não seja totalmente absoluta. Se o judiciário obtiver uma  enxurrada de informações, será provável que encontre um pingo de verdade. "Verdade absoluta".

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A Praça Seca não tem lágrimas para chorar.

 Quando éramos crianças nós costumávamos a  ficar ao pé da jaqueira, uma árvore grande e copada, em frente à casa do senhor Antônio empinando papagaio, principalmente em função das correntes de vento que nos eram favoráveis, além de ficarmos à sombra, muitas vezes do sol escaldante. Todos nós brincávamos alegremente e notadamente eram visíveis os confrontos em virtude de “cortes” de pipas, com algumas reclamações de quem havia perdido o brinquedo. Mas isso fazia parte do contexto. Se a pipa estivesse ao sabor do vento, logicamente se praticava o “cruza”, termo usado na minha época para cortar as linhas das pipas, e na maioria das vezes linhas com “cerol”, hoje acertadamente com a proibição da venda do produto. Às tardes como de hábito íamos à várzea praticar o futebol. Lá também às vezes, por entrada desleal de companheiros adversários as brigas ressurgiam. Em nossa residência não havia água encanada. Éramos obrigados a retirar água de poço, para beber, cozinhar, lavar e limpar. Imagine uma família com nove integrantes naquele momento, depois, nasceram mais dois irmãos, mas a situação já estava sob controle em relação à água. Apesar disso, a minha infância, e acho que as de meus irmãos, foram muito boas.
Morávamos em Jacarepaguá, num lugar tranquilo, situada na Praça Seca, onde todos se conheciam. Hoje eu tenho um imóvel bem próximo aonde fomos criados. E lamentavelmente só escutamos tiros de fuzis, traficantes fazendo vendas de drogas através de motos, assaltos à luz do dia, mortes, imóveis com varias marcas de balas de vários calibres, pessoas totalmente desconhecidas e mal encaradas.
O mundo mudou. Inclusive as pessoas. Infelizmente a nossa Praça está “Seca” de policiais, e raramente presenciamos agentes da lei em nossa rua, que outrora fora uma das melhores do meu bairro, como as demais de quase todo o bairro.
Que saudades da minha infância!