O ocaso da política, enquanto conceito, que pode ser entendido como o enfraquecimento ou a crise dos sistemas de governos tradicionais, um fenômeno que se tem tornado cada vez mais visível no contexto contemporâneo. Esse processo envolve o distanciamento das instituições públicas em relação às necessidades e desejos da população, a perda de confiança nas elites do congresso e uma crescente sensação de impotência nas democracias modernas. Para muitos, a política parece ter se afastado de seu propósito originário de mediar os interesses coletivos e promover o bem-estar social, tornando-se, muitas vezes, um campo de disputas vazias, os propensos partidários e processos desconectados da realidade cotidiana das pessoas. No ocaso desse tema, observa-se uma crescente polarização e fragmentação das sociedades, onde as ideologias muitas vezes substituem o diálogo construtivo e a busca por consensos. O regime, que deveria ser um meio para garantir a representação e a expressão de diferentes grupos e demandas sociais, acaba sendo vista por muitos como uma arena de jogo de poder e oportunismo, onde os interesses da população perdem espaço para as ambições e corporativismos. Além disso, a ascensão das redes sociais e a crise de representação exacerbam ainda mais esse cenário. As plataformas digitais, ao invés de servirem como instrumentos de debate democrático, acabam muitas vezes amplificando o discurso de ódio, as falsas notícias e as polarizações aos extremos. Esses problemas se transformam, assim, em um espetáculo midiático, onde os conflitos se sobrepõem às soluções efetivas para os pertinentes assuntos estruturais da sociedade. Em muitos casos, a crise da ideologia também se reflete mais profunda na própria democracia. A promiscuidade entre o poder de agentes públicos e os interesses econômicos, a corrupção sistêmica e a falta de transparência nas instituições contribuem para uma crescente desilusão dos cidadãos com os processos eleitorais e com os ideais da população, na realidade brasileira. O princípio governamental, que deveria ser um instrumento de mudança social e justiça, parece cada vez mais um terreno de promessas vazias e resultados insatisfatórios. O ocaso da política, portanto, não é apenas uma questão de desgaste de lideranças ou de enfraquecimento das instituições. Ele está intimamente relacionado a uma crise mais ampla de confiança, de valores e de representação. Reverter esse processo exige um esforço coletivo para resgatar a política de seu desgaste, devolvendo-lhe sua função de representar os interesses da maioria, com base no diálogo, no compromisso com a verdade e na busca por soluções que atendam às necessidades reais da sociedade. Por fim, o ocaso do acaso reflete a nossa busca por controle, por respostas definitivas em um mundo que, por sua natureza, é inesperado. Contudo, talvez a verdadeira questão resida na forma como continuamos a lidar com essa imprevisibilidade de políticos sagazes, mesmo em um universo cada vez mais mapeado e entendido como diversas maracutaias congressistas. Nesse caso eliminamos o acaso de nossas vidas. Este afinal pode ser uma das últimas fronteiras da experiência humana, onde o inesperado ainda consegue nos surpreender e transformar-nos, torcendo por melhorias da sociedade brasileira. Só esses movimentos profundos de reflexão dos três poderes e as atitudes imprevisíveis, entre o controle e a entrega, encontrarão a verdadeira riqueza da experiência humana. Que venham dias melhores para o inigualável povo ordeiro do Brasil!
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