sábado, 2 de novembro de 2024

Dormindo na rede, sem intrigas.

 

No vai e vem da rede de dormir, mais uma despedida do dia, O sono fecha minhas pálpebras, o meu corpo se entrega com uma sensação de conforto e relaxamento, balançando exaustivamente, pelo auxílio do vento, e com um leve barulhinho dos acabamentos de pano com metais. O silêncio da noite aliado ao movimento da rede proporciona-me um momento único de conexão profunda com minhas emoções e aspirações, um ambiente propício para a minha criatividade fluir. Na liberdade de meus neurônios, em questão de segundos viajo para lugares distantes, um portal para mundos que habitam a minha imaginação. Mas, também, meus reais medos em confrontos escondidos pelas inseguranças refletidas. O pior deles, para mim, é o da solidão. O desconhecido é atraente, à medida que a noite avança e um futuro incerto é assustador. Na quietude da rede, embalado pela suavidade, a lua se torna uma companheira também silenciosa. A sua luz delicada e suave me transmite serenidade e um olhar de um futuro promissor. Pela lei natural do universo, o sol da manhã desponta em meu corpo. Os primeiros raios generosos abraçam-me trazendo calor e vida a cada fibra da rede, que me preenche de gratidão e me lembra da importância de viver cada momento plenamente. O embalo na rede de dormir é inimaginável, em minha privacidade.

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