quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

As brincadeiras na escola. Quarenta e um anos que valeram a pena.

Ainda, nítida em minha cabeça as bizarrices de crianças, com colegas de escola. Muitas sacanagens. Brincadeiras, tais: ‘Em janeiro, conheci. Fevereiro, eu namorei. Em março me noivei, ela abriu e eu casei’. ‘Vou arrancar fora, dá dois pulinhos para frente’. ‘Eu quase não te vejo como a tua irmã’, entre tantas, baboseiras, as quais, a turma do ‘bolinha’, diziam. Esses comentários dignos de erros de concordâncias não nos abalavam. Sabíamos que nós estávamos errados, mas a causa nobre era perturbar os colegas. Amarelinha, pega-pega, jogos de queimada, esconde-esconde, jogo da velha, pular corda, rodar pião, bola de gude, entre outras brincadeiras foram constantes da minha época. Os apelidos eram corriqueiros e não se falava em bullying. Na saída da escola o famoso pastelão, que consistia em correr atrás do colega para dar tapas na pasta, só pelo prazer de vê-la ao chão. Uma sandice total, que às vezes originavam brigas entre os participantes, mas tudo acabava ali. Hoje, tudo é diferente. Os tempos mudaram. Vieram as redes sociais. As maiorias dos alunos não sabem cantar os hinos brasileiros, raramente, perfilam-se para solenidades. Não respeitam professores, pais, avós, enfim, ninguém. Uma total, má educação, vinda de casa, corroborada pela anuência desses pais. Os comportamentos desses estudantes na contramão do aprendizado a um novo conceito de legisladores, acabando de vez com a ‘correia às mãos’. Então, essas atitudes perniciosas constituíram-se em mortes nas salas de aula, por tiros de traficantes, e outros tipos mais de violências. Os professores, incansáveis em suas profissões, estão na escola é para ensinar e não educar. A educação é somente para aprendizado, visando ao educando um futuro promissor.

Hoje, em casa e aposentado, creio que também, meus colegas daquela época, eu sinto-me um felizardo, apesar das besteiras acima relatadas em comemorar os meus conhecimentos aos eméritos mestres, que com paciência e dedicação, me possibilitaram participar de certame público, no extinto BNH Banco Nacional da Habitação, admitido em treze de dezembro de mil, novecentos e oitenta e dois, com seus funcionários absorvidos pela CEF Caixa Econômica Federal, anos depois, por sua extinção. Vida que segue.

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