A vida é feita de ciclos, alegrias e dores, encontros e despedidas, começos e finais. Tudo passa. Essa frase aparentemente simples carrega um peso imenso de sabedoria. Ela é um lembrete silencioso de que nada é eterno, nem o sofrimento nem a felicidade. Tudo está em constante movimento, como um rio que nunca volta ao mesmo ponto. Vivemos buscando estabilidade, como se fosse possível congelar o tempo nos momentos bons ou acelerar os ruins. Mas a verdade é que não temos controle sobre o tempo nem sobre muitas das coisas que acontecem conosco. Podemos apenas viver cada momento com consciência de que ele é único e passageiro. Quando entendemos que tudo passa, começamos a valorizar mais o agora e também a ter mais paciência com as dificuldades. Nos dias bons, lembrar que tudo passa é um convite à gratidão. É perceber que a felicidade não é garantida e por isso mesmo deve ser celebrada. Devemos rir mais, abraçar mais, sermos mais presentes. Aproveitar cada sorriso, cada conquista, cada manhã de sol, porque até mesmo os momentos mais belos irão partir e tudo o que ficará será a memória de como os vivemos. Nos dias ruins, lembrar que tudo passa é um alívio. É um consolo. É saber que a dor tem prazo de validade, mesmo que agora pareça infinita. Corações partidos cicatrizam. Feridas fecham. Lutos se transformam em saudade serena. Ninguém sofre para sempre, e mesmo que a dor não desapareça por completo, ela muda de forma. A tempestade acalma, o céu escurecido volta a se abrir. Tudo passa inclusive o desespero. "Isso também passará", dizem muitas tradições espirituais como um mantra contra a arrogância e o desespero. Se estivermos em cima, devemos lembrar que isso pode mudar então sejamos humildes. Se permanecermos embaixo, devemos lembrar que a vida segue então vivamos fortes. Tudo é temporário e essa consciência nos convida à resiliência, à fé e ao equilíbrio. As estações mudam, os ciclos viram, as pessoas mudam, nós mudamos. Aquilo que hoje parece insuportável amanhã pode não ter mais importância. O que hoje nos aflige pode ser à base do nosso crescimento. Às vezes, a vida nos tira algo não por crueldade, mas porque já é hora de seguir adiante. Dói, mas passa. Aceitar que tudo passa é também aprender a soltar, desprender a necessidade de controle, soltar o que não volta mais, soltar o que nos prende. Quando soltamos, abrimos espaço para o novo. E a vida está cheia de recomeços disfarçados de finais. Cada perda carrega uma semente de transformação. Cada fim esconde um novo início. Por isso, não se desespere nas horas difíceis. Respire fundo. Caminhe um passo de cada vez. Não se apegue ao que machuca, e também não tente segurar o que precisa ir. Confie na impermanência como uma aliada. Porque, no fim das contas, a verdade mais simples e poderosa é essa: Não somos eternos, tudo passa, tudo acaba.
Mulher, tu és uma flor que hesita em abrir suas pétalas por temer vento. Mas te esquece: o vento não é teu inimigo, ele é quem te ensina a dançar, a ser forte, a se expandir. O amor, assim como o vento, não vem para te destruir, mas para te moldar, te transformar. Não deixe que as dúvidas abafem a beleza que pulsa dentro de ti. O amor, em sua essência mais pura, te encontra quando te permites florescer, quando te entregas ao que és de verdade. O mundo precisa da tua força, do teu brilho, da tua capacidade de amar e ser amada, na tua sensível verdadeira eternidade.