domingo, 24 de maio de 2020

Nada azul para os Marinhos.


Há quase sessenta e cinco anos, o Grupo Globo fazia o requerimento de sua primeira concessão de televisão, isso no governo de Eurico Gaspar Dutra, mas devido a vários processos para a sua aprovação, a Radio Globo foi finalmente concebida no ano de 1957, pelo então Presidente Juscelino Kubitschek e posteriormente a TV Globo, no fim desse mesmo ano.  A emissora começou a funcionar em 26 de abril de 1965. No Final de 1964, em plena ditadura militar, estruturou-se de maneira organizada, onde se tornaria a primeira organização, dentre as demais no Rio de Janeiro, sendo a TV Tupi, na época a maior emissora do país e detinha audiência consagrada pelo público. Como nada é fácil nessa vida a Globo também atravessou os seus percalços e com a contratação de Walter Clark, por onde ficou por vinte e nove anos, como diretor geral da empresa que conseguiu alavancar a idônea corporação  meteoricamente. Primeiríssimo lugar em audiência arrebanhou varias afiliadas pelo Brasil. O conglomerado perdeu sua credibilidade, depois de confirmadas as desconfianças pelo apoio aos militares na implantação da Ditadura no Brasil. Em troca a empresa teria rendido benefícios para a família Marinho. Tendenciosa, a empresa começou a ser vista com outros olhos por críticos e telespectadores, recebendo enxurradas de críticas sob sua atuação, principalmente no seu Jornalismo, sendo inclusive acusada de fraudes na campanha filantrópica “Criança Esperança”. Há quase vinte anos as audiências da empresa descaíram e com a vinda da internet essa retração ficou ainda mais nítida. Sendo a segunda maior do mundo, a Rede Globo possui um histórico de controvérsias em suas relações na sociedade brasileira. Então hoje, apesar da breve consideração acima, a disputa pelo poder da informação torna-se mais acirrada em virtude de termos vários canais, cujas informações inferem imparcialidade. Sendo reputada perniciosa ao país, a Globo é taxada por vários adjetivos que não são boas para a sua história. Uma delas “Globolixo”. O embate desse ano é com o Presidente Bolsonaro, que mais uma vez alega que não será nada fácil a sua renovação de concessão, já que a empresa se encontra há algumas décadas no vermelho e que segundo ele foi beneficiada por governos antecessores, objetivando negociatas com informações e propagandas governamentais. No azul da cor do mar, a rede Globo tem muito para contar. Dizer que reaprendeu, porque o mundo quer ver e ouvi-la, e, que procurem noticias conclusivas e coesas. Que ela tenha motivo para sonhar com seu retorno ao apogeu de uma liderança sem informações imprecisas e inconsequentes para a população. Que venham mais canais de TV com informações objetivas! É o que todos nós brasileiros e telespectadores, esperamos.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Setenta anos em família


O que é a vida! Hoje eu completo sete décadas. O meu coração é só felicidade. Vida! Eu enfrentei desafios, muitos obstáculos, esses me fizeram aprender como viver e como festejá-la. Eu nunca lamentei envelhecer e celebro a terceira idade mais maduro e com muita alegria. Eu tenho uma família magnífica, honrada e acolhedora dos meus carinhos. Isto me proporciona vigor, e essa energia recíproca, me emociona nos mistérios de nossas vidas. Quem não gosta de amar e se sentir amado? Diferentemente da poesia, o tempo consumiu a minha estrutura física, lentamente, não os pensamentos. Já os meus poemas retratam esses setenta anos com muitos sentimentos e emoções semelhantes a enredo de escola de samba. A evolução da escola depende do andamento do samba. Estão interligadas. O tempo! Ah o tempo. Este há tempos esperado, chega hoje para mim. Os meus parabéns são para a vida, conquista essa que me permitiram descrever nessas pequenas linhas toda a gratidão a Deus, que consentiu a minha permanência nessa terra junto a irmãos, tios, sobrinhos, primos, cunhados, amigos e demais parentes de outros graus. E seguindo esse raciocínio, transmito também a minha esposa Tania parabéns pelos seus sessenta e sete anos, que será realizado três dias após a passagem do meu festejo. Ela é de vinte e três de maio e eu vinte de maio. Enalteço aqui também à sua dedicação na criação de nossos quatro filhos que depois de formados pela faculdade da vida, passam, passaram e ou passarão esses conhecimentos para as suas famílias que seguem seus caminhos para descobrirem os seus futuros. Filhos em nossas vidas sempre estarão presentes. Esse é o ciclo. Um fenômeno natural. O DNA não engana. Transmite nossa característica para seus descendentes. Reportando-me agora sobre a unidade entre casais, desentendimentos às vezes ocorrem, mas ideias devem ser ajustadas de forma coesa entre  eles. O companheirismo é muito importante quando vividos harmonicamente a dois. A resposta é simples. Respeitar suas individualidades. Afinal somos diferentes. Segundo “Santo Agostinho”, a verdade é doce e amarga, quando doce perdoa; quando amarga cura. Em síntese não somos donos dela, razão pela qual, a manutenção do equilíbrio de opinião entre cônjuges para bom convívio. Por fim, agradecemos Tania e eu a Marcelo, Glaucia, Aline e Augustus, (nossos filhos), Ramón e Markus Ruesi, (genros), Lili, (nora), Natália, Mateus, Sara, Gabriel e Carolina (netos) em especial para as nossas novas gerações elencadas acima, pela sucessão da vida e a grande felicidade compartilhada no âmbito pessoal desses jovens, que seguem seus caminhos rumo ao desconhecido. Mas futuramente eles também descobrirão as boas vertentes de seus objetivos. A Tania e eu seguimos em frente com o autocontrole da velhice sem labirintite, doença comum em alguns idosos. A vida já é um labirinto. Sempre haverá uma saída, quando o beco nos leva a algum lugar. Então, exaltemos “Os Parabéns” para nós que estamos vivos agraciados pelo abraço de Deus. Amplexos a todos da família!

domingo, 17 de maio de 2020

Pandemia em alto mar.




Eu estou em alto mar. O meu navio está fundeado no oceano. As ancoras desceram sobre pedras e eu encaro tempestades, vendavais. Agora eu conto com a própria sorte, como num jogo. Eu pego então o binóculo e vejo vários periscópios de submarinos que emergiram, alertados pelos seus sonares, que foram desligados. Esses dando volta próximos a minha embarcação. Serão inimigos. Não creio. O momento não é para caçada ao “Outubro Vermelho” e sim pelo inimigo invisível. Não adianta direcionar os torpedos para a minha direção. Não adianta reverberar. Também não adianta sustentar que eu também esteja por cima, e que eu lançarei com os meus canhões a artilharia pesada sobre as decisões emanadas pela espremida tripulação. No caso dessa pandemia as radiofrequências devem ocupar a mesma faixa. Os torpedos enviados pelo vírus, tem alvo certo, e, será devastador. Os governantes não são “Sofias”. As escolhas somos nós que fazemos e devemos decidir o que é melhor para o Brasil. Eu não desejo morrer de fome, nem ficar sendo rodeado em altos mares, sem definição, na minha humilde balsa, sendo escoltada sem visibilidade de um porto seguro. Acho que nós temos rebocadores para emergências e que velas sejam içadas e não acesas.

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Não existe santinho no poder.



Sabemos que o Brasil é extenso com peculiaridade de continente, o que facilita também a corrupção de agentes públicos. Então elenco abaixo algumas considerações, sem aprofundamento dessa minha conclusão nesse permissivo vício para nossa sociedade, com consequências gravíssimas para todos nós, que pagamos a conta desses corruptores e corruptos da nação brasileira. No regime autoritário o combate à corrupção foi uma das bandeiras da ditadura, onde houve inicialmente uma ampla investigação sobre a corrupção do então deposto ex-presidente Goulart. Mas acharam por bem não darem publicidade à corrupção alheia, porque também já existia em suas próprias fileiras, ou seja, deixaram o barco correr. Com a morte de Tancredo, surge Sarney, acusado de corrupção endêmicas em todas as esferas de governo, foi denunciado, mas o caso foi abafado pelo Congresso Nacional. Depois veio o Collor, sendo o primeiro presidente da América Latina a sofrer impeachment, com seus negócios escusos com o PC Farias. Depois o Itamar com denuncias de corrupção de seus ministros. Depois Fernando Henrique Cardoso, que garantiu as benesses do Plano Real. Com uma serie de denuncias de corrupção, compras de votos para a reeleição, corrupções na venda das telecomunicações, entre outras mais. Depois veio o Lula, com o mensalão, o mais notório escândalo da corrupção, entre outros. Depois veio a Dilma, onde se inicia a Operação Lava Jato. Deu muito prejuízo à nação, sendo investigada com a compra de refinaria, com prejuízos inimagináveis a Petrobrás, dentre outras acusações, sendo deposta do cargo. Depois o Temer, em conluio com os proprietários do frigorífico JBS, tendo sido flagrado o deputado Loures com quinhentos mil reais recebidos de Joesley para o então presidente. Agora o Bolsonaro. Esse falastrão abalando os jornalistas, Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal, está envolvido inicialmente em polemicas com demissões de ministros e querendo também uma bondade de segurança em interferir politicamente na Policia Federal, para os seus parentes e aliados. Ainda não se tem noticias de corrupção no seu governo, apenas denuncias por meios de comunicações sobre aproximação com milicianos, más influencias de seus filhos, com comportamentos não condizentes dos cargos que exercem etc. Faz hoje quinhentos dias que o Bolsonaro segue à frente no comando do Brasil. Eu espero que ele cumpra o seu mandato honrando as esperanças de mudanças orientadas pelas urnas e que santinhos estejam nas ruas para a população decidir o futuro da nossa nação. Afinal deixe que igrejas mostrem os seus verdadeiros santos! Por fim eu sou apolítico

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Jornalismo e jornaleco


Eu tenho acompanhado por diversas vezes o comportamento do jornalismo brasileiro. Ataques de ambos os lados. De um lado o Executivo de Brasília, de outro, algumas redes de televisão. Esses ataques mútuos a que assistimos diuturnamente devem perdurar até a aprovação ou não da concessão outorgada a Rede Globo. Ameaçada pelo Bolsonaro de que para a sua permanência no ar deverá ser cumprida vários clausulas e critérios, coisas que não existia pelo famoso jeitinho brasileiro, os Marinhos assustaram-se, e se de fato for verdade de que ela conseguiu benesses de governos anteriores, ou com dívidas postergadas poderá sim perder a concessão. Agora eu irei tecer a minha opinião. Se eu fosse preso, torturado pelas forças armadas, com abusos que poderiam provocar a minha morte, com alegações de subversivo, não trabalharia para quem teve um papel preponderante no apoio ao regime militar, com a imposição da ditadura. Você trabalharia? Pois bem, a jornalista Miriam Leitão, com aproximadamente trinta anos de Globo, escalada para falar de economia, critica ferrenha de Bolsonaro não se acanha em comentar fatos irrelevantes, divulgados anteriormente por outros jornais, nos dias atuais em razão da pandemia e que as normas de opinião são orquestradas pelos Marinhos, diariamente nos folhetins matinais. Hoje eu assisti o senhor Edmilson Ávila pronunciar duas vezes a palavra “disleixo”, quando o correto é desleixo. O Jornal Nacional, que era líder em audiência, nem se fala. Eu já não assisto há muito tempo, sempre com informações tendenciosas, como os demais jornais. Eu vejo a rede Globo, taxada de globolixo, pelo povão, porque não existe coesão das informações obtidas em detrimento aos parceiros do contraditório. Seus jornalistas são fadados a ajustarem as suas ideias e condutas a um denominador comum, que é o Sistema Globo. Esses tipos de jornalismo já não se coadunam com o Brasil. Especialista em manipular a população, a Globo tem o apelido que merece. Se vocês quiserem assistir a um jornal com responsabilidade, com notícias fundamentadas é só colocar o seu canal de televisão na CNN Brasil. Essa emissora está no ar aqui no Brasil há dois meses, líder na América do Norte, brevemente nocauteará os jornalecos da purpurinada. Então esses jornalistas ultrapassados devem ser afastados, e a renovação imediata se faz necessária, para que haja um jornalismo eficiente, imparcial, com reforma de pensamentos, divulgando noticias verdadeiras, e que tenham jornalistas independentes para exporem suas opiniões e expectativas de um futuro melhor para o Brasil, e não a lavagem cerebral, como manobra para públicos de massa, que adentram nos lares brasileiros. Bem essa é a minha opinião.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Filhos são números


Filhos são presentes de Deus. Devem ser respeitados e amados como constam das escrituras sagradas. Atualmente tenho a sensação que não são observados esses legados deixados pelos nossos ancestrais. Quando eu era criança, existia na televisão um seriado chamado “Charlie Chan”. Ele era um detetive de ficção e seus filhos eram chamados por números. Na minha adolescência eu também assisti a um belo filme, por sinal, chamado “A Noviça Rebelde”. Nesse filme tinha o protagonista capitão Trapp, que era o pai de sete crianças que eram chamadas por silvos de apito, nas diversas modalidades, como se ele fosse agente de transito. Nos anos sessenta, nós tivemos repercussão com o nascimento do “segundinho”, filho do cantor Roberto Carlos, usando título nobiliárquico, porque seu pai fora aclamado rei no ramo musical. Reportando-me aos dias atuais, temos o nosso presidente citando os seus filhos através de números. Se essa moda pegar nós teremos que criar mecanismos na criação de códigos para disponibilizar aos cartórios essa antiga modalidade, a fim de facilitar o registro de nascimento. Interessante, mas preocupante, quanto maiores forem os nomes conhecidos da vida pública, naturalmente haverá os que deverão sobrepor aos desejos de outros, conforme os egos de título da nobreza imperial. Para os que preferem ou acham que seus filhos são números, sigam em frente. Já pensou se as camadas desassistidas incorrerem a esses artifícios. Hajam números!

À Carolina



Fechei os olhos. O sono veio a me acompanhar. O meu espirito via as minhas pálpebras tremendo involuntariamente. Essa vibração é a agonia que eu sinto de ficar preso em casa, sem opção. E como num passe de mágica vem o sonho. Esse que faz sentir-me revigorado. E nesse sonho havia uma pessoa especial no coral de branco. Era você! Você que alimenta a minh‘alma. A melodia era de um dos maiores maestros do Brasil. Jobim! Eu sei que vou te amar. Eu não estava desesperado. Porque havia uma sintonia com a sua voz destacada no grupo. Nesse meu sono, anteriormente, você chorava. A minha ausência a deixava triste. Não, eu não quero que você sofra desventuras. Não pretendo também fazê-la chorar. Apesar da minha avançada idade, espero viver bastante ao lado seu, minha neta Carolina. Hoje, um dia especial, afinal são oito meses de vida, espero acompanha-la por toda a minha vida e no infinito eu serei a estrela que brilhará nos seus sonos e sonhos sem despedida.

sábado, 9 de maio de 2020

À minha mãe


Gotas de lágrimas caíram dos meus olhos.
Ouvi um balbuciar que vinha dos ventos.
Perfeição! Mãos que exaltam instruções.
Gestos que enobrecem os corações.
Sinto a falta da sua conversa, seus conselhos, sua delicadeza.
As lembranças que eu trago da sua luta cuidando de mim.
O seu aleitamento me fez uma pessoa imune às agruras da vida.
A sua sombra era o meu escudo, aonde eu ia se você quisesse.
Hoje o vento frio, que entra por minha janela, me deixa apreensivo.
Não pelo medo, mas pela saudade, e, o que essa perda me causou.
Caminho sozinho nesse espaço de tempo com muita sensatez.
E ao encontro do vento em que ouço a sua voz.
Eu me pergunto!
O que seria de mim, nesse mundo em todas as manhãs?
Se não fosse a memória do amor incondicional da minha mãe.
Você partiu. Eu fiquei. Mas o meu coração compartilha todos os dias, um pedacinho de você.
Se você veio perguntar como eu estou.
Eu lhe respondo! Sinto a falta do seu amor, minha nobre e inesquecível mãe!