domingo, 6 de maio de 2018

Recuperação obscura do meu automóvel.


Estive no pátio legal de Deodoro para retirar o meu automóvel retomado pela Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro. O meu carro é um Cobalt e no documento que eu recebi daquele órgão consta a recuperação de um carro Corsa. Só acertaram o nome do fabricante. Cheguei lá as oito e trinta da manha de sexta feira do dia quatro de maio, conforme agenda, e permaneci lá por mais de oito horas. O carro estava com insulfim, provavelmente colocado pelos bandidos, leve batida com arranhões nas laterais das duas portas a esquerda, sem bateria, sem chave codificada, painel solto, quilometragem alterada e muito sujo. Eu comprei uma bateria, coloquei no carro e fui para a minha residência. Em casa retirei os lacres de apreensão, remontei o painel e levei o carro para fazer uma geral, ou seja, aspiração e lavagem. Eu tive muita sorte, porque o meu carro não tinha apólice de seguro e foi encontrado com poucos estragos. Eu sou motorista UBER e estou providenciando uma seguradora para posteriormente retornar as minhas atividades. As precariedades dos serviços públicos aqui no Rio de Janeiro deixam a desejar, pois os órgãos que atuam na recuperação de automotivos erram em demasia, como eu ouvi de muitas pessoas por ocasião da minha estada naquela unidade legal. Agora eu estou com um documento de resgate de carros distintos. Como diz o Casoy. “Isso é uma vergonha”. Portanto eu nunca saberei aonde o meu carro foi recuperado e se os objetos subtraídos foram feitos pelos ladroes ou alguns funcionários de empresas terceirizadas que atuam naquela repartição. Esse é o nosso Brasil. Eu e muitos cariocas pagamos nossos impostos em dia, e obtemos desse falido Estado, esses reles serviços com informações desencontradas.

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