Estive no pátio legal de Deodoro para retirar o meu automóvel
retomado pela Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro. O meu carro é um
Cobalt e no documento que eu recebi daquele órgão consta a recuperação de um carro
Corsa. Só acertaram o nome do fabricante. Cheguei lá as oito e trinta da manha
de sexta feira do dia quatro de maio, conforme agenda, e permaneci lá por mais
de oito horas. O carro estava com insulfim, provavelmente colocado pelos
bandidos, leve batida com arranhões nas laterais das duas portas a esquerda, sem bateria, sem
chave codificada, painel solto, quilometragem alterada e muito sujo. Eu comprei uma bateria, coloquei no carro e fui
para a minha residência. Em casa retirei os lacres de apreensão, remontei o
painel e levei o carro para fazer uma geral, ou seja, aspiração e lavagem. Eu
tive muita sorte, porque o meu carro não tinha apólice de seguro e foi
encontrado com poucos estragos. Eu sou motorista UBER e estou providenciando
uma seguradora para posteriormente retornar as minhas atividades. As
precariedades dos serviços públicos aqui no Rio de Janeiro deixam a desejar,
pois os órgãos que atuam na recuperação de automotivos erram em demasia, como
eu ouvi de muitas pessoas por ocasião da minha estada naquela unidade legal.
Agora eu estou com um documento de resgate de carros distintos. Como diz o Casoy.
“Isso é uma vergonha”. Portanto eu nunca saberei aonde o meu carro foi
recuperado e se os objetos subtraídos foram feitos pelos ladroes ou alguns funcionários
de empresas terceirizadas que atuam naquela repartição. Esse é o nosso Brasil.
Eu e muitos cariocas pagamos nossos impostos em dia, e obtemos desse falido
Estado, esses reles serviços com informações desencontradas.
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