Há cinco dias tive o meu instrumento de trabalho roubado por
bandidos, juntamente com o meu celular. Essa informação foi divulgada também, em alguns sites de
relacionamentos de bairros próximos, aonde o meu carro trafegava, com fotos e dados
do veículo. Até agora eu só recebi o telefonema da passageira que eu
transportava chamada, Edna, em apoio moral, a qual solicitara UBER, que também teve seus pertences
subtraídos desses marginais. Eu entro exaustivamente em páginas oficiais de buscas de
carros apreendidos desde vinte e dois de abril de dois mil e dezoito e para a
minha decepção ele ainda não foi encontrado. Aqui no Rio de Janeiro a situação
é caótica. Estamos dependentes de saúde, educação e segurança. Nosso Estado
está sob intervenção federal, explicitamente na área de segurança e o
interventor anunciou hoje que irá diminuir o quantitativo de “UPP’S”, Unidade
Pacificadora de Polícia de quarenta para vinte e um, excluindo, portanto
dezenove unidades a serem definidas. Crianças são alvejadas por tiros em
estabelecimentos escolares, unidades de ensinos fechadas por falta de
professores, desassistidos também na área da saúde tantos em hospitais quanto
em ”UPA’S”, Unidade de Pronto Atendimento, por falta de recursos oriundos de
corrupção. Aqui para os nossos governantes só funcionam em cartazes as siglas
estaduais e municipais, orientando-nos que recolhamos multas e taxas provenientes de falta de documentos, IPVA, IPTU, etc., as quais ainda indicam que o empobrecido, falido e corrompido estado de uma federação do
Brasil se erga novamente. Apesar de tudo estou ainda com o nosso querido Gilberto Gil e Antônio
Maria em seus versos. Seria uma maravilha se vivêssemos de acordo com as letras
de seus valorosos poemas. “Que as bênçãos do Redentor recaiam sobre nós.”
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