A saudade é eterna companheira da lembrança.
Então me digno a lembrar dos tempos de criança.
Da minha infância muito boa com muito trabalho e
divertimentos. Lembro-me
da ida ao armazém do Zeca, quase sempre às seis e meia da manhã, para comprar
dois litros de leite, vendidos em recipientes de vidro. Às
vezes eu preparava o café da manhã, em seguida, após tomá-lo, eu partia para a
escola pública Evaristo da Veiga, cuja diretora era a dona Iracema do Carmo
Valente, que exigia dos alunos pontualidade para o hasteamento da bandeira
brasileira. Sagrado
também era passar na casa dos meus avós, toda a vez em que eu retornava da
escola. Lá, era raro eu não fazer um lanche, e em seguida eu me encaminhava
para a minha residência, a cerca de dez minutos do local em que eu estava. Depois
do almoço, tinham os deveres de casa, que eu chamava carinhosamente de
“parolar”. Após
os afazeres domésticos, restava o futebol, sempre à tarde, que era obrigatório,
e todos os dias, independente do tempo, e na maioria das vezes com o
consentimento de minha mãe. À noite, algumas brincadeiras com os amigos, que não eram virtuais. E
depois disso tudo, eu me preparava para dormir, e no dia seguinte, refazia os
caminhos que a mim foram destinados. Mas eu não considerava isso monotonia,
porque a cada dia era um aprendizado. Na escola, nas brincadeiras, e nas
descobertas que continuo adquirindo, exercitando novos conhecimentos, até os
dias de hoje.
Vale a pena ter lembrança com saudade!
Vale a pena comentar a lembrança, senão ela se apaga.
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