sábado, 21 de novembro de 2015

Saudade e lembrança

A saudade é eterna companheira da lembrança. Então me digno a lembrar dos tempos de criança. Da minha infância muito boa com muito trabalho e divertimentos. Lembro-me da ida ao armazém do Zeca, quase sempre às seis e meia da manhã, para comprar dois litros de leite, vendidos em recipientes de vidro. Às vezes eu preparava o café da manhã, em seguida, após tomá-lo, eu partia para a escola pública Evaristo da Veiga, cuja diretora era a dona Iracema do Carmo Valente, que exigia dos alunos pontualidade para o hasteamento da bandeira brasileira. Sagrado também era passar na casa dos meus avós, toda a vez em que eu retornava da escola. Lá, era raro eu não fazer um lanche, e em seguida eu me encaminhava para a minha residência, a cerca de dez minutos do local em que eu estava. Depois do almoço, tinham os deveres de casa, que eu chamava carinhosamente de “parolar”. Após os afazeres domésticos, restava o futebol, sempre à tarde, que era obrigatório, e todos os dias, independente do tempo, e na maioria das vezes com o consentimento de minha mãe. À noite, algumas brincadeiras com os amigos, que não eram virtuais. E depois disso tudo, eu me preparava para dormir, e no dia seguinte, refazia os caminhos que a mim foram destinados. Mas eu não considerava isso monotonia, porque a cada dia era um aprendizado. Na escola, nas brincadeiras, e nas descobertas que continuo adquirindo, exercitando novos conhecimentos, até os dias de hoje.

Vale a pena ter lembrança com saudade!

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