terça-feira, 26 de março de 2024

A ditadura e os dias atuais.

Há sessenta anos, precisamente no dia primeiro de abril de mil, novecentos e sessenta e quatro, instaurava-se inevitavelmente a ditadura militar no Brasil. A mobilização das tropas, foi iniciada em trinta e um de março de mil, novecentos e sessenta e quatro. Tido como autoritário e nacionalista, o golpe militar derrubou o governo de João Goulart, o então presidente democraticamente eleito pelo povo. A intenção das forças armadas seriam de uma intervenção transitória, mas durou vinte e um anos. A ditadura intensificou-se com publicações de diversos atos institucionais, entre outros objetivos. Ela atingiu o auge de sua popularidade nos anos setenta com os famosos milagres econômicos. Isso teve um custo. As censuras de todos os meios de comunicação do país, entre outras, com exílios de dissidentes. Não vou me aprofundar sobre essa triste história do Brasil. Acontece, que hoje, já no século vinte e um, vivenciamos tentativas de manipulações de concepções através da polarização exacerbada, por motivações ideológicas e perigosas com aproximações de países travestidos socialistas, mas de fato, com princípios comunistas, que são perseguidores contumazes, com conceitos de esquerda,  que comungam por ora, com o governo  petista do Brasil. As expectativas com esse recente mandatário petista me causam estranheza, porque o conteúdo, que na minha opinião, é desenterrar projetos e definições que não deram certo no passado desse mesmo governo com outra personagem. Pouco mais de quinze meses, mesmo com ajuda do judiciário, o governo Lula patina em todas as áreas de seus ministérios, com às desculpas que o governo anterior entregou o país à bancarrota. Muitas viagens internacionais, com valores expressivos,  e inócuas em sua objetividade. Conseguiu irritar países em que visitou com pensamentos esfarrapados e ultrapassados, que não condizem a um chefe de Estado. Ele fez um grande turismo com o nosso dinheiro. Aquele discurso que faziam crer a população em que ‘dias melhores virão’, já não encanta mais. Com a popularidade em baixa, intensificada por mentiras, o governo Lula tenta salvar-se e somente a mídia mediática para tentar apaziguar e melhorar a sua imagem. Que nós tomemos cuidados com à conjuntura atual da política para uma nova ditadura!

segunda-feira, 25 de março de 2024

O destino.

Quis o destino nos ausentarmos de encontros casuais. O tempo passou e nos deparamos eventualmente, passeando pelo Jardim Botânico. Trocamos várias mensagens. Passeamos bastante, com viagens mirabolantes e inesquecíveis. Essa passagem do tempo atuante sobre os seres humanos, que permeiam a nossa jornada pela vida, merecem explicação. Será que as coincidências são sinais do destino? Não sei! Só sei que a direção de rumo de uma pessoa é uma sucessão inevitável de acontecimentos. Lá, naquele jardim florido, onde as flores se renovam, como o calendário das estações do ano, também penso que o meu destino é ir em frente. As emoções desse ciclo são a essência de uma transformação. Se o meu futuro é aceitar com entusiasmo, tudo que me angustia e me alegra, eu aceitarei o que preconizam essas previsões. O amor eterno entrelaçado ao destino, me leva ao encontro raro. O inesperado sempre será uma surpresa já que as nossas juventudes são como o ‘Eu e a brisa’. Que felicidade seria esquecer a dor e ouvir alguém que quisesse me escutar! Claro, se o destino deixar nesse imprevisível envolvimento, à sua chegada naquele parque ornamentado de amor, que acalentará as minhas madrugadas de incertezas, mas em uma só direção. À nossa paz sem ilusão.
 

terça-feira, 12 de março de 2024

Bem-Vindo, outono!

 As pás estridentes dos ventiladores pararam, com as palhetas silenciosas do split, já que o outono deu às caras. É tempo de renovação. As árvores deixam as suas folhas caírem, e o sopro da saudade varridas, num até breve, que terão mais vigores e forças para enfrentarem outras estações. Nessa transição de temperaturas, os dias e noites equilibram-se com o mesmo tempo de duração, nessa linda estação de frutas do período. Saudades das andorinhas que brejeiras fogem ao vento e ao frio, no ciclo do silêncio das tardes cinzas de outono. Como na música ‘As Quatro Estações’, que diz: no outono, tudo é sempre igual, mas o amor, não tem jeito, não cai porque,  é imortal e se renova cotidianamente, principalmente sua relevância, quando se é correspondido. Ansioso para que as pétalas denominadas amor permaneçam fixas em seus caules.

quinta-feira, 7 de março de 2024

Traição e infidelidade.

A traição destrói. Aperceber-se que a pessoa a qual compartilha a sua intimidade é infiel, torna-se um dos piores momentos da vida de alguém. Causam estragos emocionais a ambos. O traído pode reagir com raiva, descrença, tristeza, culpa entre outras situações.  São varias razões que motivam as traições. O seres humanos são passiveis de erros. Por mais difícil que seja enxergar a fidelidade em um relacionamento, motivadas por tédio, indiferença do parceiro, solidão, vingança, busca por atenção, sentir-se menosprezado, aventura sexual, e por fim, vontade de terminar o relacionamento, vêm o inevitável arrependimento. É verdade que os homens traem mais que as mulheres, porque possuem a capacidade de separar o sexo do amor, além de não pensarem nas consequências. Já as mulheres, tendem a estabelecer um laço afetivo, para a infidelidade e geralmente traem quando sentem o relacionamento dissolvido, sem solução. A verdade é que nesse mar de emoções a traição e a infidelidade geram decorrências incalculáveis e irreparáveis nessas  vidas. Não fiquemos por aí. O recomeçar é o abrigo de quem sofreu adversidades, como as descritas acima, principalmente para os que ainda acreditam no amor verdadeiro, objetivando uma nova confiança depositada em seu coração.

segunda-feira, 4 de março de 2024

Retrospectiva de um chefe de família.

 Penso que eu fui um bom pai. Casei-me cedo, com vinte e um anos e sem experiência, iniciei a vida, à (dois) com muita garra, alegria e determinação. Formei uma família, e rapidamente vieram os filhos. De início um casal em praticamente, dois anos. Eu não tinha tempo para descanso. Trabalhava arduamente em dois empregos, e às vezes uma folgazinha aos fins de semana. Mesmo assim, em todas as oportunidades de folga, eu não ficava em casa. Nós íamos à praia e almoçávamos fora além de irmos para a noitada nos divertir. Nada nos impedia da diversão. Deixávamos as crianças com uma conhecida senhora de confiança e frequentávamos a Ilha dos Pescadores. Alguns bares como o Rancho Verde, na Freguesia e o Rancho das Morangas em Sulacap. Todos com músicas ao vivo. As crianças estudaram inicialmente, o fundamental em creches particulares e depois em escolinhas públicas. No meio da década de setenta, a Tania, achou por necessidade, que as crianças teriam que estudar em escolas particulares, em razão da falta de contento com os ensinamentos do serviço público. E assim foi feito. Mas, antes disso, eu tentei passar para todos os meus filhos a compreensão e conhecimento da vida que determinam nossos pensamentos. Eu tinha assinaturas de revistas e jornais. Lembro-me que na década de sessenta eu fiz uma assinatura da revista ‘Seleções”. Fui assinante por mais de 25 anos. Eu tinha também, assinatura de um grande jornal ainda em circulação, aqui no Rio de Janeiro. Infelizmente era o Globo. Todos nós líamos os jornais e revistas que nós recebíamos. Essa assinatura, também permaneceu por anos. Creio que eu a encerrei nos anos noventa. Depois de catorze anos vieram Aline e Augustus. Com a Aline foi o mesmo procedimento. Sendo que aos cinco anos eu a coloquei no Instituto Geremário Dantas, no Campinho, uma escola católica. Por lá, ela estudou até o ginásio. Marcelo seguiu a vida dele. Casou-se novamente, porque a sua primeira esposa morrera bem jovem, aos dezenove anos de idade, e graças a Deus está bem com a sua mulher e os meus três netos. A primeira filha dele, do primeiro casamento é engenheira civil e não mora mais comigo. A Natália, também está bem encaminhada na vida Por força do meu trabalho, eu fui transferido para Itaguai, sendo obrigado a morar mais perto e eu escolhi fixar residência em Muriqui. A Aline terminou os estudos por lá, juntamente com Augustus. O Augustus não teve as regalias que os outros tiveram. No início da década de noventa eu fui visitar a Glaucia, já casada e residia em Brasília. Lá eu comprei o primeiro computador. Com a ajuda do equipamento, Augustus aprendeu bastante. Nessa época ele tinha cinco anos. Fiz uma festa de quinze anos para Glaucia com direito a cadete da Aeronáutica. Gastei com satisfação. Fiz um casamento de princesa para a Aline. Ela não quis festa de quinze anos e eu a compensei com a festa de casamento. Casou-se na Candelária e a festa foi no Museu da República, um órgão do Exército Brasileiro. Os tempos passaram e Tania e eu resolvemos retornar para o Rio de Janeiro para ficar mais próximos dos filhos. Hoje, aos setenta e quatro anos, sinto-me realizado e vejo que os meus esforços não foram debalde. Foram vários acontecimentos nesses cinquenta e tres anos de paternidade, o que demandaria um livro para cada caso detalhadamente. Julgo que eu cumpri o meu dever de pai e satisfeito com a contribuição e o progresso individual de filhos e netos, em suas vidas pregressas. Felizes daqueles que podem partilhar essas experiências de suas vidas. Estejam com Deus! Fé sempre!

sexta-feira, 1 de março de 2024

A cidade maravilhosa.

Há quatrocentos e cinquenta e nove anos fundava-se a Cidade do Rio de Janeiro. Estácio de Sá, um corajoso português, se vivo fosse estaria se perguntando, que ‘merda’ que eu fiz. Hoje afundada em problemas urbanos como: corrupção, crise financeira do estado, desemprego, educação, má administração, drogas, área social incapacitada, entre outras, passa para o exterior uma imagem não condizente com a nossa realidade. Um gigantesco colapso das instituições. A impunidade prospera paulatinamente, em assaltos dos mais variados tipos, em muitos casos com mortes de inocentes, e a maravilhosa cidade de assaltantes enraizada em todos os bairros da capital prospera a passos largos para o fim. As chaves da cidade entregue pelo atual prefeito Eduardo Paes, não foi para o Rei Momo, foi simbolicamente enviada a nós. Rio de Janeiro ame-o ou deixe-o, o ultimo a sair apaga a luz do aeroporto, desde que cheguemos ao nosso destino.