segunda-feira, 30 de março de 2020

A cruz e a espada


Nós amamos ser livres. Toda escolha origina uma abnegação. Nos dias atuais, comovidos pelo espirito cívico e orientados pelos técnicos e professores da saúde, estamos nessa arca mundial que atravessa oceanos, sem saber quais serão os rumos dessa pandemia, provocada pelo coronavírus. Todos nós temos um pouco de Nostradamus e as previsões para o nosso futuro são incertas. Talvez essa fase que hoje nos atormenta seja a ruptura de nossa relação com Deus. Nós somos a imagem e semelhança do magnânimo. Deus nos criou para nos conectarmos, palavra hoje em voga. Mas será que a população mundial se associa aos ensinamentos divinos?  Se a pessoa tiver fé, sempre existirá uma saída. Uma porta nova sempre abrirá. Assim como as opiniões divergem, nesse caso especifico, da doença disseminada no velho continente, muitos brasileiros continuam as suas rotineiras vidas, alheios às informações dos meios de comunicações. Diante dessa adversidade todos nós somos prejudicados. Os que permanecem em suas casas respeitando a quarentena, e os que saem de casa por razões diversas. Algumas justas por sinal. Esses desesperos por uma resposta objetiva desse novo vírus provoca histeria em todas as camadas sociais. Devemos ser unanimes nessa ocasião, pois, o pau que dá em Chico dá em Francisco. E entre a cruz e a espada não pode persistir esse dilema, proseando a letra de um cancioneiro popular, porque usando a espada lutaremos bravamente para que as cruzes fiquem bem longe de nós. Abraços a todos!

Ninguém


Ele vivia de bar em bar, claro nas portas, angariando moedas, com a justificativa que seria para a sua alimentação. Era um prisioneiro da bebida. Vivia caminhando pelas ruas. Dormia ao relento e dependia dos outros para obter suas mínimas refeições. Cotidianamente revirava lixos de residências e estabelecimentos comerciais. Às vezes, à noite, recebia uma quentinha com uma sopinha e um pãozinho, doados de boa vontade, por pessoas que ainda se importam com essa maléfica causa. Não gostava de ser chamado de mendigo. Ele preferia ocultar o seu nome. Dizia ele, que estava ali porque queria. A meu ver sua decisão poderia ter sido causada por violência, abusos domésticos ou outro motivo qualquer. Seria uma forma de punição? Não sei! O coração é terra que ninguém passeia, portanto, todos nós sabemos dos nossos limites ao extravasar nossos sentimentos. Ontem mais uma vez eu o encontrei. Ele estava à sombra, sob uma árvore frondosa, por onde corria um vento agradável, não muito forte.
Eu dei um nome para ele. Seu nome é “Ninguém”. Ele é mais um pária da sociedade. Os párias não têm nomes. Vendo aquele individuo dormindo à sono solto, próximo a uma rua movimentada por carros e pessoas eu me perguntei. O que somos nós, apesar dos descasos por parte dos governantes.  Os moradores de rua, grupos heterogêneos, se relacionam  pela liberdade proporcionada entre si, nas ruas. Os “Ninguéns” têm direitos e deveres, mas são marginalizados em seus direitos já que os seus deveres são esquecidos também. Esses desassistidos vivem pelas ruas sem os olhos da autoridade que se faz de cega. Outro dia eu vi uma aglomeração na calçada da rua. Era um dia muito frio. Eu fui lá e vi um corpo rodeado de velas acesas e deparei com o “Ninguém”. O corpo jazia no chão úmido da madrugada. “Ninguém” morreu sem ajuda médica. Ninguém pensou naquele momento que poderia ter ofertado alguma ajuda. Ninguém se importava com o “Ninguém”. “Ninguém” é de ninguém.

sábado, 21 de março de 2020

Coronavírus


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Estudos relatam que o vírus não foi criado pelo homem. Portanto descartamos a culpabilidade da China, com a disseminação da doença na cidade de Wuhan. No momento devemos ficar atentos, permanecermos calmos, isolados, e seguirmos as instruções à risca dos profissionais da saúde que veiculam em redes sociais e informativos televisivos. Como sugestão, indico aos amigos colaboradores do meu blog a baixarem o aplicativo Coronavírus – SUS. Ele pode ser baixado em android e smartphone. Lá tem todas as orientações para detectar se a pessoa está contaminada com o vírus e quais seriam os procedimentos adequados para o tratamento. O coronavírus avança pelo Brasil e a expectativa de estancar essa crise ainda está longe de ser definida. Devemos nos cumprimentar com os cotovelos, ficarmos afastados de outras pessoas, higienizarmos as mãos com sabão e álcool em gel e evitarmos, sobretudo o contato com as mãos nos olhos, boca e nariz. Na vida tudo passa e essa pandemia com certeza passará. Oremos ao magnânimo para seguirmos em frente, focados nessa crise momentânea. Que todos estejam com Deus neste momento de dor das famílias que perderam seus entes queridos, que haja conforto a essa famílias enlutadas e que suportemos com muita fé a luta pela nossa sobrevivência. Abraços a todos!

sexta-feira, 20 de março de 2020

Prisão domiciliar



Fomos surpreendidos pela endemia originária na China com um novo diagnóstico: o letal COVID-19. Há alguns dias depois do carnaval o Brasil acordou para esse pragmático caso, que foi se intensificando até os dias atuais. Todos os esforços para barrar o coronavírus estão sendo feitos. O Ministério da Saúde deixou à disposição todo o seu efetivo para explicar à população os procedimentos necessários para não contrairmos a doença. Os poderes executivos estaduais e municipais estão em sintonia com o federal em parte, já que nosso presidente continua reticente às medidas de seu Ministério. A imprensa divulga incansavelmente todos os procedimentos a serem feitos, em especial, aos idosos, que estão mais próximos de contrair e disseminar a doença, causando até à morte. A crise é grave. Enfim, todos em sua maioria, estão empenhados em colaborar, permanecendo em suas casas, atentas às informações divulgadas sistematicamente pelos meios de comunicações, como também em redes sociais. Essa pandemia tem que ser encarada com seriedade e atitudes. Alguns comerciantes e funcionários liberais relutam em acatar às solicitações emanadas dos governos. Alguns decretos relativos à proibição em prol da população estão sendo atendidas. Nesse cenário a quarentena será inevitável. Infelizmente estamos em prisão domiciliar sem tornozeleiras. Quem diria! Um vírus mexeu com o mundo! Ainda não sabemos como debelarmos essa crise. Estudos estão sendo feitos para extinguirmos esse mal, nesse momento crítico. Aqui mesmo no condomínio onde eu moro, um rapaz contraiu o vírus e outro indivíduo, sob investigação. Portanto devemos ficar atentos, isolados e com calma esperar essa crise passar para retomarmos à nossa rotina. Esperamos que todos compreendam essa situação e unidos sairemos mais uma vez desse confinamento domiciliar.