segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Sorte no amor.


Eu sou um rapaz de sorte.
Tenho um amor, que me venera, até a morte.
Já cansei de procurar.
Até esqueci, de outras, amar.
Eu fui o andarilho, da vida.
Também tive mulheres, perdidas.
Se agora alguém vem me abraça.
Eu logo vou me esquivar.
Porque o meu bem, não vou magoar.
Das juras de amor.
Eu peço perdão.
Meus olhos rasos d’água.
Ainda enxergam os olhos seus.


quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Eterno amor


Na porta de um bar.
Eu vi o meu grande amor passar.
Ela sempre bonita e estonteante.
E eu a me afogar.
Quando eu a conheci.
Meu coração sorriu.
E a alegria, de tê-la comigo fugiu.
Hoje eu sou um sonhador.
Carrego comigo essa dor.
E no copo da minha cerveja.
A espuma derradeira.
Que esse amor, me deixou.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Sanhaço coqueiro, visita especial




Todos os dias minha esposa Tania e eu somos agraciados com a visita de um passarinho nas janelas do nosso apartamento. Ele bica alegremente o vidro da nossa primeira janela da sala, que ainda está fechada, parecendo fazer-nos uma saudação. Seu nome “sanhaço coqueiro”. Esse pássaro habita normalmente em palmeiras, sendo logicamente o coqueiro um parente próximo da palmeira. Achamos interessante ele fazer ataques à sua silhueta em função da reflexão de sua imagem no vidro da janela. Ali o pássaro permanece alguns minutos cantando e fazendo acrobacias. Depois ele voa para a outra janela e repete o mesmo ritual. Talvez ele esteja interpretando que nós estamos recolhidos e quais seriam os nossos sentimentos, visto que ele está livre, leve e solto. Depois de breves trinadas, ele alça voo para outro lugar. À tardinha logo que o sol se põe, nós recebemos novamente sua visita. Dessa vez com um gorjeio mais imponente, parecendo despedir-se de nós. Assim todos os dias essa visita que já não é mais inesperada faz parte do nosso dia. Então eu me reporto à nossa velha constituição, que fez em outubro de 2018 trinta anos. O direito de ir e vir. Seria muito bom se nós tivéssemos a vida desse magnifico pássaro. Temos os direitos inalienáveis de ir e vir preservados, assim como no reino animal. Por enquanto nós seres humanos nos encontramos engaiolados em função da falta de segurança, tanto no Rio de Janeiro como no Brasil. Será que deveremos aprender com a fauna brasileira os princípios da nossa liberdade? Com a palavra o Legislativo, Executivo e o Judiciário, porque eu estou cansado de discursar sobre esse tema.

sábado, 3 de novembro de 2018

Doença, inevitável nos seres vivos


Boa tarde a todos! Eu fui acometido por três doenças no mês de outubro desse ano e ainda estou com algumas sequelas. Inicialmente, exatamente no dia doze de outubro eu estive na UPA, Unidade de Pronto Atendimento de Campinho, perto da minha residência, com dores na barriga, no corpo e principalmente com dificuldade de urinar, acompanhado de febre muito alta. Lá fui atendido pelo médico que solicitou exames de sangue e urina. Aguardei aproximadamente por duas horas e eu fui medicado com antibiótico, por ter uma quantidade expressiva de bactérias na bexiga, como também com remédios para a gastrite. Quanto ao exame de sangue, as plaquetas estavam muito baixas, totalizando 118. Fui orientado a retornar ao posto de saúde, dois dias depois. Retornei conforme combinado e refiz o exame de sangue e acusou 127 o numero de plaquetas. O mesmo médico afirmou então que eu tive dengue e que deveria retornar novamente para fazer uma nova avaliação, pois elas ainda continuavam baixas. E assim foi feito. Retornei ao mesmo local e fiz novamente o exame de sangue, identificando que as plaquetas tinham subido chegando a 199. Após duas semanas eu fui ao urologista que me examinou e solicitou vários exames de imagens, juntamente com remédios porque eu estava com a próstata muito inchada e que seria necessária sua extirpação. Além disso, orientou-me a seguir por mais 30 dias com o uso do antibiótico. Em seguida eu fiz os exames de imagens e procurei dois hospitais públicos para agilizar a minha operação. Nos dois hospitais as respostas foram taxativas, ou seja, eu teria que procurar uma clinica da família e posteriormente ser examinado por um medico, no meu caso um urologista, a fim de que eu fosse encaminhado para uma fila  de operação, chamado “SISREG”, Sistema Nacional de Regulação. Então no dia primeiro de novembro foi providenciada pelo agente de saúde daquela unidade a inserção do meu nome para consulta com o urologista, que será no dia nove de novembro. Infelizmente, para quem precisa de hospital publico, é necessário fazer uma peregrinação a fim de resolver problemas de saúde. No Hospital dos Servidores do Estado/RJ, disse-me o medico que a minha operação estaria no valor de R$ 25.000,00 ( vinte e cinco mil reais), e que ele não tinha autorização para abrir um prontuário para mim, porque eu tenho hiperplasia benigna, caso fosse maligna, aí sim ele poderia abrir um prontuário e fazer os procedimentos necessários. Eu ainda tenho dificuldade para urinar em virtude da obstrução provocada pela próstata. Estou aguardando ansiosamente o dia nove de novembro para saber qual será o meu futuro, que ate o presente momento é incerto.