Há cinquenta anos começamos a namorar, precisamente no dia de
São Pedro. Lembro-me que realizamos uma festa na vila da Rua Candido Benício, número
2080. Todos os moradores colaboraram e realizamos uma grande festa naquela data.
Isso seria o prenúncio do meu pedido à minha eleita. Participamos alegremente
do evento com brincadeiras típicas, e Tania e eu, ela com boa aparência, e eu talvez
por cansaço pela movimentação e arrumação de bambus, bandeirinhas,
lanterninhas, etc., juntamente com os demais, não me arrumei à altura para este
relevante momento. À noite, já quase no meio da festa conversamos e eu
visivelmente alegre pela ingestão de bebidas típicas investi sobre a minha
preferida e com o coração descompassado formulei a tradicional pergunta. “Você
quer ser minha namorada”? Naquele momento ela ficou um pouco atônita, mas de
pronto respondeu que sim. O nosso encontro foi casual. Eu já morava na vila e
ela veio junto com suas irmãs fazer a limpeza da casa que seu pai alugara onde iriam residir pela segunda vez no mesmo lugar, mas em casas distintas. Antes de
pedi-la em namoro, conversávamos muito no célebre portão da vila, sobre ela, a
respeito de mim e também vários assuntos da ocasião e o que mais nos aproximava
naqueles momentos eram as musicas que a bossa nova nos proporcionava, e entre
olhares nós sentimos que havia uma química que era intensa. Quando o seu
namorado chegava de Campo Grande ela insistia em ficar conosco no mesmo local
de encontro. O rapaz entrava e ficava conversando com os pais dela. Até que em
dado momento eu tive que intervir e a perguntei se ela estaria incomodada com
essa situação. Disse-me ela que sim. Então a prometi que resolveria o assunto.
Conversei reservadamente com ele e o fiz reconhecer que a Tania não estava
interessada nele e o pretenso namorado resignado não voltou a importuná-la. Ainda
sobre nossos encontros no portão, eu comecei a insistir mais em seus interesses
e seu futuro. Lá, rapazes e moças entoavam musicas tocadas pelo mano Candido,
que por sinal era muito bom e amigo das cordas. A frente da vila sempre era o
local da nossa reunião e quando chovia ficávamos embaixo da marquise. Às vezes
íamos à missa na parte da noite, quando eu chegava de mais um árduo dia de
trabalho e em menos de um ano mudamos nossos comportamentos de adolescentes
visando mais o futuro, pensando em caminhar juntos nessa nova empreitada que se
iniciava em nossas vidas. E exatamente no dia treze de julho do ano seguinte
começamos a usar a aliança de compromisso para futuras realizações, até os dias
de hoje. Isso aconteceu no dia 29 de junho de 1968.
sexta-feira, 29 de junho de 2018
terça-feira, 26 de junho de 2018
Copa do Mundo e o Brasil.
Boa noite amigos!
Nós brasileiros, atravessamos uma situação caótica,
principalmente aqui no meu Estado do Rio de Janeiro. Pelo que vi na televisão, muitos
brasileiros foram à Rússia para assistirem aos jogos da Copa. Ouvi também pelos
meios de comunicação, que alguns conterrâneos antissociais ensinavam palavrões
e piadas de mau gosto às mulheres daquele País, que riam sem saber o que
estavam falando, como também de alguns exaltados russos, tendo um deles tentado
beijar uma repórter de televisão. Lamentavelmente é assim que funciona o nosso
Brasil. Corrupção ativa e passiva, falta de educação, mentiras, desvios nos erários
públicos e toda a sorte de negatividade, causados pelos opressores da nossa
democracia. Em consonância com o Executivo e Legislativo, os lenientes juízes da alta corte, soltam bandidos e ladroes do colarinho branco sem atender ao clamor público. Tivemos a alta de gêneros alimentícios e serviços com a greve de caminhoneiros, justa por sinal, e o
nosso governo diz que a inflação é baixa e controlada. Particularmente eu só me preocupo com a copa da minha casa. Para abastecer a minha despensa, eu que sou
aposentado, tenho que trabalhar arduamente como motorista de aplicativo para
manter a minha família com um mínimo de dignidade. Aqui, na copa anterior, depois da goleada alemã, herdamos estádios superfaturados com roubos de políticos e empreiteiros e estamos pagando
a conta com esses elefantes brancos inservíveis. Ainda sob a intervenção militar na área de
segurança, nós aqui no Rio de Janeiro vemos perplexos a continuação de crimes e
ilícitos de marginais e a resposta ainda não é conclusiva, como também as
objetividades das forças militares que perdem razão nesse sentido. Espero que lá na
Rússia essa simbiose momentânea nos traga alguma coisa de útil para o Brasil. Precisamos
de uma seleção com homens decentes, sem máculas na vida pública, sem fichas sujas e de carácteres e comprometimentos com o nosso país.
Jogadores que possam golear a inflação. E o gol de placa seria cumprir a
nossa constituição federal, acabando com as desigualdades sociais, com mais
segurança, educação, habitação e saúde dentre outros gols que precisamos. Essa
taça está bastante atrasada. Para mim
seria a taça da prosperidade. Assim o mundo poderia ver com bons olhos a nossa
copa. De que adianta ganharmos o hexa se as esferas dos três poderes só recebem cartões vermelhos da nossa maioria populacional. Avante Brasil! Que nós votemos certos para não chorarmos depois. Aqui tudo está explícito. Não precisamos de árbitros de vídeo. Mesmo porque não acreditamos em ninguém para nos dizer o que está acontecendo. As nossas verdades são esclarecedoras. Mudanças já!
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